Em sessão extraordinária, convocada às pressas pelo presidente Alexandre Gil (PT), a Câmara Municipal de Penápolis arquivou hoje [21], pedido de instauração de processo de apuração de improbidade administrativa do mandato de vereador Jonas Chamarelli [PROS] por 6 a 4.
Os votos a favor ao arquivamento foram dos vereadores Rodolfo Valadão Ambrósio e Lucas Casella [PROS], Zeca Monteiro e José Santino [PT], Caíque Rossi [PSD] e Fabinho [PSDB]. Os contrários foram os vereador Professor Luís e Tiquinho [PSDB], Nardão Sacomani [DEM] e Ricardinho Castilho [PV]. Joaquim da Delegacia [PDT] se absteve.
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Pedido
No dia 2 de dezembro, o cidadão Cristiano Alves Souza Cruz protocolou na Câmara Municipal de Penápolis e no Ministério Público do Estado de São Paulo em Penápolis, pedido de instauração de processo de apuração de improbidade administrativa do mandato de vereador Jonas Chamarelli [PROS].
O pedido salienta que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em seu relatório constatou um evidente excesso por parte do vereador em viagens custeadas pelo legislativo municipal. Além disso, contando com a incompatibilidade física com desempenho de sua função como de “vigia” na Prefeitura de Penápolis.
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Cristiano observa ainda que os desvios de finalidades não são apenas os apontados. Ele explica que o vereador Jonas Chamarelli [PROS] tirou vantagens pessoais em detrimento à coletividade utilizando-se de funcionários, despesas postais e local público para realizar autopromoção, visando objetivos políticos.
Ele ainda apresentou a Câmara provas quanto as cartas enviadas utilizando o endereço de seu trabalho [Barracão do Projeto Incubadora], com letra de possíveis funcionários e provável uso de dinheiro público com envio das corespondências à seus eleitores. O terceiro item que Cristiano Alves pede para averiguar é um possível influência do vereador no Banco do Povo.
Cristiano lembrou ainda que a Câmara teria a chance de corrigir posicionamento anterior [quando também arquivou pedido do próprio cidadão contra improbidade de Hugo Tadeu Montanari Crepaldi. Que tempo depois a justiça o condenou] e pediu a cassação, bem como, perícia grafotécnico para identificação do funcionário e analise dos computadores afim de identificar lista de mala direta, onde comprovará a prática “contumaz” do vereador Jonas Chamarelli.
Instaurado
Antes mesmo da Câmara Municipal de Penápolis arquivar pedido de Cristiano Alves, a promotoria de justiça já havia lhe comunicado que foi instaurado um inquérito civil para apurar possíveis irregulares e de improbidade administrativa.