O governo do prefeito Célio de Oliveira (sem partido) e de seu vice Carlos Alberto Feltrin (MDB), pediu a compreensão e a paciência aos prestadores de serviços da Prefeitura de Penápolis – que estão em alguns casos – com o pagamento atrasado há oito meses.
A prefeitura respondeu requerimento do vereador Rodolfo Valadão Ambrósio (PSD), que pediu informações sobre professores de balé, teatro, judô, artesanato, entre outros.
“Conforme relatado no requerimento, temos ciência dos atrasos no pagamento dos professores citados e sabemos da importância do trabalho que eles realizam. No entanto, devido às dificuldades financeiras que a prefeitura enfrenta, não foi possível manter o pagamento deles em dia”, explica o secretário de finanças, Ênio Cesar Almeida.
Ênio salientou ainda que, com outras dívidas em aberto, estão organizando para sanar este problema. “[…] para tanto, contamos com a compreensão e paciência dos envolvidos”, finaliza.
PARALISAÇÕES
No requerimento aprovado dia 14 de outubro, Dr. Rodolfo recebeu informações através dos alunos, que estão preocupados com possíveis paralisações das aulas por conta da falta de pagamento.
Mesmo com pagamentos atrasados, Célio e Feltrin querem conceder mais privilégios
Governo Célio e Feltrin respondeu os questionamentos do vereador, na mesma semana em que enviou à Câmara, projeto de lei – que será votado nesta terça-feira (29) – e que concede privilégios aos profissionais do Programa Mais Médicos.
A proposta é aumentar os valores de auxílios como moradia e vale-alimentação para médicos do programa. Caso seja aprovado, os valores a serem pagos são de R$ 2.750,00 para auxílio moradia e R$ 770,00 para vale-alimentação.
Isso corresponde a 37,5% de aumento para o aluguel de imóvel, ante os R$ 2 mil pagos em 2014. E 54% no vale-alimentação, em comparação aos R$ 500,00 pagos há cinco anos.
Fazendo um paralelo, um servidor público municipal, recebe atualmente R$ 349,00 entre cesta básica e cartão alimentação. Isso corresponde a 120% a menos que o valor proposto pela administração para o auxílio dos médicos.
PEDIDO
O que chama a atenção é que o prefeito Célio de Oliveira (sem partido), explicou na mensagem enviada ao Poder Legislativo, que o projeto atende a uma solicitação da profissional que atua no município.
“Atendendo a um pedido da médica do referido projeto e dentro dos limites viáveis para a administração, resolvemos aplicar o teto máximo na moradia como para alimentação, valores determinados pelo Governo Federal”, salientou.
Atualmente o município está habilitado para receber até três profissionais, contudo, de acordo com programa a cidade possui uma única profissional brasileira.
Caso seja aprovado a lei irá retroceder ao dia 1º de outubro.