O Poder Executivo de Penápolis enviou à Câmara de Vereadores, projeto de lei, que será colocado em pauta hoje (20), onde pede autorização para assumir a dívida da Santa Casa de Misericórdia, de quase R$ 2 milhões, com a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz).
Segundo a mensagem enviada pelo prefeito Célio de Oliveira (PSDB) ao legislativo, a prefeitura assumirá o parcelamento do débito em 120 parcelas iguais de R$ 16.076,00 mensais. Sendo que a primeira parcela será paga até janeiro de 2018. Contudo, no projeto a prefeitura não apresenta o impacto orçamentário.
O motivo para assumir a dívida, é a instalação de novos equipamentos como a lavanderia automatizada e do arco cirúrgico já no início do ano que vem.
Ainda de acordo com a mensagem, atualmente a carga elétrica existente na Santa Casa é totalmente deficitária. Sendo que qualquer equipamento instalado, provoca a queda de energia. Explica ainda que o hospital é obrigada a efetuar uma ligação separadamente na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), para garantir a segurança dos pacientes.
Falta de pagamento
O executivo explicou na mensagem que a dívida deixou de ser paga à CPFL, desde julho de 2012, vindo a acumular o valor atual da dívida. Para interventora do hospital, Renata Vidal, quando retornou à Santa Casa, em 2015, houve uma tentativa de parcelamento da dívida, mas, inviável para a instituição.
“A conta de energia não está sendo paga desde 2012, e para você pagar uma conta de energia dessas tem que ter um acordo, onde o hospital pagaria o acordo e a conta atual e nós não temos condições. Principalmente para fazer um acordo de R$ 20, R$ 30 mil quando eles vieram me oferecer e a gente gasta em torno de R$ 18 a R$ 20 mil. Então para a CPFL tinha que ser sozinha R$ 50 mil mensais. E para Santa Casa não tinha de onde tirar”, explica.