Barbudo de opinião
seja membro

Empresa que gerencia prédio que abrigaria AME diz não aceitar suspensão de contrato

A empresa Valente e Filhos Locação Ltda – EPP – que gerencia o prédio hospitalar que abrigaria o Ambulatório Médico de Especialistas (AME Cirúrgico), enviou contra notificação extrajudicial, no último dia 26 de março, afirmando que não concorda com a suspensão de contrato de locação.

A prefeitura de Penápolis havia enviado, no início de março, uma notificação extrajudicial a empresa comunicando a suspensão do contrato de locação com efeito retroativo ao dia 1º de março. A informação foi obtida, na época, com exclusividade pelo Blog do Faria.

A contra notificação assinada pelos proprietários Luiz Henrique de Felippe Valente e Carlos Augusto de Felippe Valente salienta que a posse do imóvel foi transmitida ao Município de Penápolis, no dia 15 de janeiro, após a desocupação da Unimed Penápolis. Diz ainda que houve o pagamento dos alugueis – janeiro (proporcional) e fevereiro e a colocação da faixa na fachada do imóvel, informando a futura instalação do AME.

A empresa explica ainda que o atraso na instalação do AME não envolve qualquer prejuízo ao contrato.

Caso

Desde março, o Prefeito de Penápolis, Célio de Oliveira (sem partido), não efetuou o cancelamento do contrato de aluguel de R$ 50 mil mensais do prédio hospitalar que abrigaria a instalação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME).

Na época, segundo a notificação, ficou convencionado que o AME somente será instalado na cidade a partir de 2020, por falta de previsão orçamentária. “Consta da referida Lei que a concessão foi por prazo indeterminado, ficando facultado ao Poder Público reivindicar o imóvel, desde que necessite para outra finalidade relevante”.

“Diante disso, alternativa não resta ao Município, senão a de suspender a referida contratação até que seja autorizada a instalação do AME em nossa cidade, pela Secretaria Estadual de Saúde”, explica o prefeito.

A administração esclareceu a empresa que mesmo não existindo uma cláusula contratual para efetuar a suspensão do contrato, ficou explicito a destinação do prédio. “ficou explícito na cláusula quarta do mesmo, que a locação destina-se à instalação do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), criado pelo Decreto Estadual nº 63.645, de 07 de agosto de 2018, logo, com a ocorrência desse caso fortuito ocorreu a indisponibilidade de iniciar a utilização da locação pactuada”, esclarece.

Prefeito expôs que a suspensão é com efeito retroativo a 1º de março, ficando suspensas todas as obrigações contratuais pactuadas.

Como você está lendo este texto hoje, tenho um pequeno favor a pedir. É sabido que estamos em momento de crise e incerteza, mas, a solidariedade e a esperança é que me move todos os dias.

Dezenas de leitores, deram um passo para nos apoiar financeiramente. Isso nos mantem abertos e independentes. Ao contrário de outros portais de notícias, o jornalismo profissional do Blog do Faria está disponível para que todos possam ler, independentemente se podem pagar ou não.

Afinal, acreditamos na informação e como ela pode impactar as pessoas, comunidades e/ou inspirá-las a realizar seus sonhos e objetivos. Meu objetivo é oferecer aos leitores uma perspectiva crítica de ações de governo – seja ela, de qual esfera de poder for, pois acabam moldando a realidade a que estamos inseridos.

Cada contribuição, fortalece nosso jornalismo profissional. Apoie o Blog do Faria com apenas R$ 9,90/mês.

comentários

Os comentários não representam a opinião do blog; a responsabilidade é do autor da mensagem.

ASSINE A NOSSA NEWSLETTER

Lembre-me no mês que vem

Enviaremos a você no máximo duas mensagens no mês que vem.

Comunicar erro

Comunique ao Blog erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Empresa que gerencia prédio que abrigaria AME diz não aceitar suspensão de contrato

BLOGDOFARIA

Barbudo de opinião

Envie sua notícia