A primeira vereadora cadeirante da legislativo penapolense, Letícia Takano Sader (MDB), será a próxima presidente da Câmara de Vereadores de Penápolis, no biênio 2021/2022.
A votação que confirmará seu nome na presidência, acontece nesta sexta-feira (1º), logo após a posse dos 13 parlamentares, do prefeito eleito Caíque Rossi (PSD) e da vice-prefeita Mirela Fink (Podemos).
Letícia será a segunda mulher a assumir o posto. A primeira foi a Maria José de Macedo, a Zezé Macedo (PSDB), entre 1985/1987 e 1989/1990.
Segundo o que o blog apurou, desde o início das negociações – logo após a eleição municipal – o grupo liderado por Letícia com outros cinco vereadores já estavam fechados, faltando apenas decidir as posições da mesa diretora e da vice-presidência.
Durante as conversações, o grupo procurou as vereadoras eleitas Dona Vilma (Republicanos) e Professora Jandinéia (PT), além dos atuais parlamentares Júlio Caetano (PSD) e Ivan Sammarco (DEM).
Júlio e Ivan lançaram suas candidaturas à presidência da Câmara no dia seguinte de serem reeleitos durante a eleição municipal, no último dia 15 de novembro, mas, não conseguiram viabilizar seus nomes para liderar a mesa diretora. Nas primeiras conversas, ambos não teriam aceitado o convite para assumir o segundo biênio 2023/2024.
Entretanto, após a confirmação da vereadora Dona Vilma em votar com o grupo liderado por Letícia Sader – e com votos suficientes para eleger todos do mesmo grupo –; o vereador reeleito Ivan Sammarco teria se reaproximado do grupo, com o compromisso de assumir a presidência nos últimos dois anos.
Composição
Com os votos necessários, o grupo dividirá entre os partidos que apoiaram a candidatura de Carlos Alberto Feltrin (MDB). A presidência ficará justamente nas mãos do partido do atual vice-prefeito.
A primeira secretaria ficará com Paulo Henrique Castelleone Sanchez, o Paulinho do Esporte (DEM). Já a segunda secretaria será do engenheiro civil, Edson Bilche Girotto, o Batata da Pizzaria (PSDB).
Para a vice-presidência da Câmara de Vereadores, assumirá o servidor público municipal, Nelson Santana da Rocha, o Nelson Kbeção (Cidadania).
PSD
Diferente de quatro anos atrás, o Partido Social Democrático (PSD), não será decisivo para compor a direção da Câmara de Vereadores de Penápolis.
Dentro do partido, o vereador reeleito Júlio Caetano lançou sua candidatura à presidência no dia seguinte à eleição – durante a sessão ordinária da Câmara –; condicionando, inclusive, o segundo biênio a eleição de uma mulher.
Inclusive teria conversando com Feltrin, para solicitar o apoio de Letícia Sader e José Antônio Ferres Chacon, o Cabeça do Coletivo, ambos do MDB, antes mesmo de conversar com o prefeito eleito Caíque Rossi e seus pares de poder legislativo.
A ausência de Júlio durante a campanha eleitoral, a falta de lealdade, aliada com prepotência adquirida após a expressiva votação – que lhe rendeu a primeira colocação – teria afastado o prefeito e os vereadores da coligação de declaram publicamente apoio a sua candidatura.
Nos bastidores, Júlio Caetano tem dito que está sendo traído pelo grupo capitaneado pelo prefeito eleito Caíque Rossi. Mas, desde o início tem condicionado em suas negociações de que ele deveria ser o presidente por ter sido mais votado.
Em uma das oportunidades, ao pedir respeito por ter sido o mais votado, ouviu do Ivan Sammarco: “Eu devo te respeitar, como você me respeitou na eleição passada?”. Fazendo alusão ao episódio de que Júlio votou no Rubinho Bertolini, ao invés de votar no Ivan – que na oportunidade teria sido eleito em primeiro nas eleições de 2016.