Os vereadores Luís Antonio Alves de Oliveira, Francisco José Mendes (PSDB) e Ricardinho Castilho (PV), para evitarem o risco de uma nova solicitação de abertura de CEI (Comissão Especial de Inquérito), ser rejeitada por seus pares na Câmara Municipal de Penápolis, como ocorreu no caso da grama esmeralda, que culminou com a demissão de um secretário, protocolaram a denúncia diretamente ao Ministério Público pedindo a investigação de supostas irregularidades na aquisição de lonas e adesivos realizada pela prefeitura.
Os parlamentares apontam dúvidas se os materiais de fato foram adquiridos conforme metragem constante em notas, pois, a administração municipal paga mensalmente valores superiores aos estipulados em contrato com uma gráfica.
Os três realizaram medições em alguns prédios públicos municipais e verificaram que o tanto de lonas e adesivos não era condizente com os constados em notas fiscais pagos à empresa.
Um dos casos ocorreu no Instituto de Profissões, na Av. Antônio Veronese, em que a nota fiscal tem o pagamento de 620 metros quadrados de lonas e 145 metros quadrados de adesivos para carros. In loco verificaram que não havia mais que 30 metros quadrados de lonas.
De acordo com os vereadores o Instituto de Profissões não possui carro próprio, portanto não teria nenhuma possibilidade de utilizar adesivos. Todavia, os valores foram pagos à gráfica, sendo que, o valor pago por metro quadrado é de R$ 15,00.
A quantidade de lonas e adesivos adquiridos mensalmente pela prefeitura extrapola o que está previsto em contrato. Além do MP, os vereadores encaminharão denúncias ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
***Com informações da Assessoria da Câmara Municipal de Penápolis.