Desde as eleições municipais de 2012 quando o prefeito eleito Célio de Oliveira ganhara com apenas 36% dos votos válidos estava mais do claro que não teria vida fácil.
Pois, além disso, teoricamente teriam seis vereadores (três do PSDB e três do PT) na oposição. Configurando hoje o Ricardinho Castilho (PV) no lugar do Fabinho (PSDB) como opositor do governo do qual seu pai Ricardo Castilho é o vice-prefeito ausente.
Mas, nesta semana um voto que parecia liquido e certo para aprovação do projeto de lei que dava uma gratificação para chefes de serviço com curso universitário fora da grade salarial da prefeitura de Penápolis não se concretizou.
O único vereador do PSD (partido do prefeito), Caíque Rossi votou contra o projeto e de quebra ajudou a oposição a rejeitar o projeto de lei do prefeito Célio de Oliveira.
A justificativa: “Não estava tranquilo para votar uma matéria dessa, pois, acabamos de sair de uma discussão que pede o aumento de salário dos agentes de saúde”. Na oportunidade, o prefeito Célio de Oliveira postergou para junho a resposta definitiva para os agentes de saúde.
A postura do vereador “pegou” mal entre os parlamentares, principalmente, da base do governo. Segundo eles, não é vereador de grupo.
O fato é que o vereador Caíque Rossi “segurou” praticamente sozinho as bordoadas da CIP (Contribuição de Iluminação Pública) e agora está tirando de suas costas qualquer matéria que possa manchar ainda mais a sua imagem. E quem sofre com isso é o próprio governo que não pode contar com o vereador do partido do prefeito.
Será esse um prenuncio de que a era Célio de Oliveira terá seu fim em 31 de dezembro de 2016?