Os servidores públicos discutirão, na tarde dessa quinta-feira (21), em assembleia extraordinária, a proposta de 4% da administração municipal, para o repasse inflacionário de 2019. Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SindServPen), Maria José Francelino, a Zezé, a proposta apresentada pela equipe do prefeito Célio de Oliveira (sem partido), é de 2,5% na data-base e 1,5% em julho. A reunião será na Câmara de Vereadores de Penápolis, com a primeira chamada marcada para as 17h.
Zezé explicou ao Blog do Faria, que a categoria protocolou a pauta de reivindicações da categoria no dia 17 de janeiro e somente no último dia 13 de fevereiro foi realizado a primeira e única reunião com a administração municipal. “A proposta da administração foi do repasse inflacionário de 4% dividido em duas parcelas. Mas como ele (Célio de Oliveira) não foi na reunião pedimos para ver se é possível melhorar a proposta”, explica
Reivindicações
O primeiro item da pauta de reinvindicações são o repasse inflacionário e as perdas salariais. Segundo o SindServPen, a pauta valerá aos servidores da Prefeitura de Penápolis, da Empresa Municipal de Urbanização de Penápolis (Emurpe), do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis (Daep) e Consórcio Intermunicipal de Saúde (CISA). Este último, a pauta foi enviada para a prefeita de Alto Alegre, Helena Berto (PV), que acumula também a presidência do órgão.
Nas perdas salariais, o sindicato lembra que nos últimos seis anos – período em que Célio de Oliveira está no comando da cidade – que as diferenças totalizam 20%. Zezé solicita a abertura de negociação com o governo, para estabelecer medidas para que sejam efetuadas para o pagamento ainda na atual gestão – isto é, até dezembro de 2020. Além disso, solicita a criação de uma lei para inclusão do repasse inflacionário na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), para evitar desgastes e obter garantias.
O Sindicato pede ainda melhorias no vale alimentação; gratificação ao servidor exemplar; a implantação de 30 horas semanais para enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem; a reforma administrativa e pagamento das horas extras realizadas antes da reforma trabalhista.