Os vereadores da Câmara Municipal de Penápolis, aprovaram nesta segunda-feira (3), em sessão extraordinária, dois projetos de lei enviados pela Prefeitura de Penápolis.
O primeiro foi um pedido de autorização legislativa para que o município forneça mão-de-obra e materiais necessários a execução da automação da lavanderia da Santa Casa de Misericórdia de Penápolis. O valor das obras ficarão em pouco mais de R$ 4,2 mil. O projeto foi aprovado por unanimidade.
De acordo com a mensagem 42 enviado pelo prefeito de Penápolis, Célio de Oliveira (PSDB), a automação além de agilizar os serviços do hospital, poderia gerar receitas através de prestação de serviços efetuados a terceiros.
Na mensagem explica ainda que a compra de todo equipamento foi advinda de uma emenda parlamentar de R$ 200 mil. Mas, que antes da automação foi necessário refazer toda a rede elétrica do local, pois, não suportava o funcionamento.
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio (PSD) salientou que a emenda que possibilitou a compra dos equipamentos é de pelo menos cinco ou seis anos atrás e que somente agora estava efetivando a sua instalação.
Outro vereador do PSD, Júlio Caetano, lembrou que a caldeira (movido a lenha) é uma bomba relógio que a qualquer momento pode “estourar”. E lembrou de outros pedidos em favor dos funcionários do hospital – como a entrega de cestas básicas.
Já o vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB), lembrou que outros equipamentos, em outros governos tinham demorados mais de dois anos para também serem instalados e que esses equipamentos não eram diferentes. Em nítida tentativa de eximir o prefeito da culpa de não ter instalado antes.
Lar Vicentino
Outro projeto de lei aprovado por unanimidade foi o que corrigiu os valores de subvenções médicas para o Lar Vicentino. Passando os atuais R$ 8 mil/ano para R$ 113 mil/ano.
De acordo com o projeto de lei, a entidade que atende 56 idosos em caráter permanente tem um custo por idoso de pouco mais de R$ 1,7 mil e recebe do poder público municipal R$ 14,28 por idosos ao mês.
O Lar explicou ainda, em planilhas anexadas ao projeto, que somente na área da saúde são gastos mais de R$ 48,6 mil por mês, perfazendo 39% do total de despesas da entidade. Entre as despesas estão os salários da equipe de saúde, a compra de fraldas, medicamentos, de alimentação enteral e de material de enfermagem.