O SindServPen (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penápolis) já entregou à administração municipal a pauta de reivindicações de 2018. Entre os pedidos, enviados no dia 17 de janeiro, a principal delas é o do reajuste salarial. Nesta semana, a entidade enviou ofício solicitando data para as primeiras negociações, porém, até agora o governo não se manifestou.
O Sindicato pede um repasse inflacionário no valor de 3%. A data base é em fevereiro. Segundo a presidente da entidade, Maria José Francelino Pepino, a Zezé, em dezembro o índice INPC (Índice de Preços ao Consumidor) foi de 2,07% e a expectativa é que permaneça praticamente igual.
“Nós negociamos sempre com o índice de janeiro, porém, como ainda não houve sua divulgação por não ter sido fechado, solicitamos então o repasse inflacionário do valor de 3%”, explica ela.
O pedido é válido para os servidores da Prefeitura de Penápolis, Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis), Emurpe (Empresa Municipal de Urbanização de Penápolis) e Cisa (Consórcio Intermunicipal de Saúde).
O valor é menor que os 5,4% dado no ano passado e divididos em três parcelas pelo então prefeito interino Rubens de Médici Ito Bertolini, o Rubinho Bertolini (SD).
Zezé salienta ainda que as perdas salariais nos últimos cinco anos totalizam 17,48%. Para isso, os servidores pretendem negociar o pagamento dessas perdas ao longo do mandato do prefeito Célio de Oliveira (PSDB), até dezembro de 2020.
Vale Alimentação
Os servidores pedem também um reajuste no vale alimentação de 66,66% em seu valor, ou seja, os atuais R$ 125,00, mais o acréscimo de R$ 25,00 de janeiro de 2018, totalizando R$ 150,00. Além disso, a cesta no valor de R$ 169,99, devido ao grande aumento do preço dos alimentos. Exigem ainda que revejam a qualidade dos itens da cesta básica.
OUTROS PEDIDOS
Entre outros pedidos, pedem a Administração Municipal, que criem benefícios aos servidores municipais que não tiveram faltas injustificadas, licenças médicas por mais de 15 dias, advertência ou qualquer tipo de punição. Segundo o sindicato, o benefício poderá ser em acréscimo em dias de férias.
Solicitam ainda a instituição das 30 horas semanais para o setor de enfermagem (Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem), conforme negociação com o Coren SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo).
Reivindicam ainda que faça a reavaliação da avaliação de mérito até a aposentadoria; Pagamento das evoluções acadêmicas e não acadêmicas, além de, unificar no estatuto as educadoras e as professoras.
Requer uma reforma administrativa, o pagamento de horas extras feitas antes da reforma trabalhista; a compra de uniformes por setor e a escolha das chefias por quesito técnico e não político).